Tectônica de placas

Tectônica de Placas

A Tectônica de Placas é a teoria científica dominante que explica a estrutura e a dinâmica da crosta terrestre. Ela revolucionou a nossa compreensão da geologia ao propor que a litosfera (camada mais externa e rígida da Terra) não é uma entidade contínua, mas sim dividida em diversas placas que interagem entre si. Essa interação é responsável por uma vasta gama de fenômenos geológicos, incluindo terremotos, vulcões, a formação de montanhas e a deriva dos continentes. Compreender a Tectônica de Placas é fundamental para analisar o comportamento do mercado financeiro, especialmente no contexto de opções binárias, pois eventos geológicos podem impactar economias e, consequentemente, os preços de ativos.

História da Teoria

A ideia de que os continentes não estavam fixos surgiu inicialmente com a observação do encaixe entre as costas da América do Sul e da África, feita por Alfred Wegener no início do século XX. Wegener propôs a teoria da Deriva Continental, argumentando que os continentes já estiveram unidos em um supercontinente chamado Pangeia e que, ao longo do tempo geológico, se separaram e se moveram para suas posições atuais. No entanto, Wegener não conseguiu explicar o mecanismo que impulsionava essa deriva, o que levou à rejeição inicial da sua teoria pela comunidade científica.

A chave para a aceitação da deriva continental veio com o desenvolvimento da teoria da Expansão do Fundo Oceânico na década de 1960, impulsionada por evidências obtidas através da exploração dos oceanos. Cientistas descobriram que o fundo oceânico é constantemente renovado em dorsais meso-oceânicas, onde novo material magmático emerge do manto terrestre. Essa expansão do fundo oceânico, combinada com a observação de faixas magnéticas paralelas nas rochas do fundo oceânico, forneceu o mecanismo que Wegener não conseguiu identificar.

A Tectônica de Placas, como a conhecemos hoje, é o resultado da síntese da deriva continental e da expansão do fundo oceânico. Ela propõe que a litosfera é dividida em placas que "flutuam" sobre a astenosfera, uma camada mais plástica e viscosa do manto terrestre. O movimento dessas placas é impulsionado por correntes de convecção no manto, que transferem calor do interior da Terra para a superfície.

Estrutura da Terra e as Placas Tectônicas

Para entender a Tectônica de Placas, é importante conhecer a estrutura interna da Terra:

Crosta Terrestre: A camada mais externa e fina da Terra, dividida em crosta oceânica (mais densa e composta principalmente por basalto) e crosta continental (menos densa e composta principalmente por granito).
Manto: A camada intermediária da Terra, composta principalmente por rochas silicatadas. É subdividido em manto superior e manto inferior. A astenosfera está localizada no manto superior.
Núcleo: A camada mais interna da Terra, dividida em núcleo externo (líquido) e núcleo interno (sólido), compostos principalmente por ferro e níquel.

As placas tectônicas são formadas pela crosta terrestre (oceânica e/ou continental) e pela parte superior do manto. Existem dois tipos principais de placas:

Placas Oceânicas: Compostas principalmente por crosta oceânica, são mais densas e, portanto, tendem a afundar sob as placas continentais em zonas de subducção.
Placas Continentais: Compostas principalmente por crosta continental, são menos densas e, portanto, tendem a colidir com outras placas continentais, formando cadeias de montanhas.

Existem sete principais placas tectônicas:

Principais Placas Tectônicas
Regiões que Abrange \|	Oceano Pacífico \|	América do Norte, parte do Oceano Atlântico Norte \|	Europa, Ásia, parte do Oceano Atlântico Norte \|	África, parte do Oceano Atlântico Sul \|	Austrália, Índia, parte do Oceano Índico \|	Antártida, parte do Oceano Atlântico Sul, Oceano Índico e Oceano Pacífico Sul \|	América do Sul, parte do Oceano Atlântico Sul \|

Além dessas placas principais, existem diversas placas menores, como a Placa das Filipinas, a Placa das Ilhas Cocos e a Placa da Nazca.

Limites de Placas e seus Efeitos

A interação entre as placas tectônicas ocorre nos seus limites, que são classificados em três tipos principais:

Limites Divergentes: Ocorrem quando as placas se afastam uma da outra. Nesses locais, o magma ascende do manto, formando nova crosta oceânica. Exemplos incluem as dorsais meso-oceânicas (como a Dorsal Atlântica) e os rift valleys (como o Vale do Rift Africano).
Limites Convergentes: Ocorrem quando as placas se chocam uma contra a outra. Existem três tipos de convergência:

   *   Oceânica-Continental: A placa oceânica, mais densa, afunda sob a placa continental (subducção), formando fossas oceânicas, arcos vulcânicos e cadeias de montanhas (como os Andes).
   *   Oceânica-Oceânica: Uma placa oceânica afunda sob a outra (subducção), formando fossas oceânicas e arcos de ilhas vulcânicas (como as Ilhas Aleutas).
   *   Continental-Continental: As placas continentais colidem, comprimindo e elevando a crosta, formando cadeias de montanhas (como o Himalaia).

Limites Transformantes: Ocorrem quando as placas deslizam horizontalmente uma em relação à outra. Nesses locais, ocorrem falhas transformantes, que são caracterizadas por intensa atividade sísmica (como a Falha de San Andreas).

Evidências da Tectônica de Placas

A Tectônica de Placas é suportada por uma vasta gama de evidências:

Distribuição de Terremotos e Vulcões: A maioria dos terremotos e vulcões ocorre em áreas de limites de placas.
Forma dos Continentes e Fundos Oceânicos: O encaixe entre os continentes e a forma das cadeias de montanhas submarinas fornecem evidências de que os continentes já estiveram unidos.
Paleomagnetismo: O estudo do magnetismo das rochas revela que os continentes já estiveram em diferentes posições ao longo do tempo geológico.
Idade do Fundo Oceânico: O fundo oceânico é mais jovem perto das dorsais meso-oceânicas e mais antigo perto das fossas oceânicas, o que confirma a expansão do fundo oceânico.
Medições de GPS: As medições precisas da posição dos continentes utilizando o Sistema de Posicionamento Global (GPS) confirmam que os continentes estão se movendo.

Tectônica de Placas e Opções Binárias

Embora a Tectônica de Placas seja um campo da geologia, ela pode ter implicações indiretas para o mercado financeiro, e por extensão, para o trading de opções binárias. Eventos geológicos como terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas podem causar:

Interrupções na Cadeia de Suprimentos: Desastres naturais podem interromper a produção e o transporte de mercadorias, afetando os preços de commodities como petróleo, metais e alimentos.
Impacto no Turismo: Eventos geológicos podem afetar o turismo em regiões específicas, impactando as empresas do setor.
Custos de Reconstrução: A reconstrução de áreas devastadas por desastres naturais pode gerar demanda por materiais de construção e mão de obra, afetando os preços desses ativos.
Instabilidade Política e Econômica: Desastres naturais podem exacerbar a instabilidade política e econômica em países afetados, impactando os mercados financeiros.

Portanto, traders de opções binárias podem se beneficiar ao monitorar a atividade geológica e seus potenciais impactos nos mercados financeiros.

Estratégias e Análises Relacionadas

Para traders que desejam incorporar a análise de eventos geológicos em suas estratégias de opções binárias, algumas técnicas e áreas de estudo podem ser úteis:

Análise Fundamentalista: Avaliar o impacto de eventos geológicos em indicadores econômicos como PIB, inflação e taxa de juros.
Análise de Risco: Identificar empresas e setores mais vulneráveis a desastres naturais.
Análise de Correlação: Buscar correlações entre eventos geológicos e movimentos de preços de ativos.
Estratégia de Notícias: Negociar com base em notícias e informações sobre eventos geológicos.
Estratégia de Tendência: Identificar tendências de longo prazo nos preços de ativos afetados por eventos geológicos.
Análise Técnica: Usar gráficos e indicadores técnicos para identificar oportunidades de trading. Médias Móveis
Análise de Volume: Monitorar o volume de negociação para confirmar tendências e identificar reversões. Volume de Negociação
Bandas de Bollinger: Utilizar as Bandas de Bollinger para identificar níveis de sobrecompra e sobrevenda. Bandas de Bollinger
Índice de Força Relativa (IFR): Usar o IFR para avaliar a força de uma tendência. Índice de Força Relativa
MACD (Moving Average Convergence Divergence): Utilizar o MACD para identificar mudanças na direção de uma tendência. MACD
Estratégia de Martingale: Gerenciar o risco através da duplicação da aposta após cada perda. Martingale (com cautela)
Estratégia de Anti-Martingale: Gerenciar o risco aumentando a aposta após cada vitória. Anti-Martingale
Estratégia de Fibonacci: Usar os níveis de Fibonacci para identificar potenciais pontos de entrada e saída. Níveis de Fibonacci
Análise de Padrões Gráficos: Identificar padrões gráficos como cabeça e ombros, triângulos e bandeiras. Padrões Gráficos
Estratégia de Ruptura (Breakout): Negociar com base na ruptura de níveis de resistência ou suporte. Estratégia de Ruptura
Análise de Sentimento: Avaliar o sentimento do mercado em relação aos ativos afetados por eventos geológicos. Análise de Sentimento

Conclusão

A Tectônica de Placas é uma teoria fundamental para a compreensão da dinâmica da Terra. Seus efeitos se manifestam em uma ampla gama de fenômenos geológicos que podem impactar o mercado financeiro e, consequentemente, o trading de opções binárias. Ao compreender os princípios da Tectônica de Placas e monitorar a atividade geológica, traders podem identificar oportunidades de trading e gerenciar melhor seus riscos.

Comece a negociar agora

Registre-se no IQ Option (depósito mínimo $10) Abra uma conta na Pocket Option (depósito mínimo $5)

Junte-se à nossa comunidade

Inscreva-se no nosso canal do Telegram @strategybin e obtenha: ✓ Sinais de negociação diários ✓ Análises estratégicas exclusivas ✓ Alertas sobre tendências de mercado ✓ Materiais educacionais para iniciantes